terça-feira, 4 de março de 2008

Recordando Almada

Foi a Praça da Renovação, por marcar na época a renovação que passava por Almada, vila em pleno desenvolvimento com criação de empregos e estabelecimento de indústrias no concelho.
Foi Praça do MFA após Abril de 1974 e marcou o início de uma queda na vida agitada que se fazia pela zona, com os cafés em plena actividade e esplanadas cheias, nas noites de Verão.
Caíu e não mais se levantou, acompanhando o definhamento do comércio e da vida própria de uma cidade, porque Almada já tinha sido elevada a cidade.
Hoje é imagem de subdesenvolvimento e pobreza. É "praça estaleiro". Perdeu tudo que tinha. Perdeu comércio, perdeu as pessoas, perdeu vida.
Amanhã será a "praça do comboio", a "praça do vazio", a "praça do nosso descontentamento", por vontade férrea de dirigentes autárquicos "senhores" do condomínio concelhio.

6 comentários:

residente disse...

É urgente devolver Almada aos almadenses.

Anónimo disse...

pior do que estava é muito difícil ficar...

Anónimo disse...

mas olhe que se calhar fica pior...
Já nada me espanta nesta ilha deste cantinho à beira mar plantado

almadalmada disse...

Não queria acreditar mas pelo que já se vê parece que vai ficar pior.

MGomes disse...

Comungo as mesmas preocupações sobre Almada! Que saudades da vida nocturna que então existia nesta bonita cidade da Margem Sul. Gente de todas as idades a passear pelas ruas, nas esplanadas, ou simplesmente visitando a cidade!

Um Abraço

Anónimo disse...

Isso é um problema conjuntural das urbes. Toda a Grande Lisboa passa pelo mesmo: assaltos, dificuldades económicas, desertificação. Quem vive mesmo em Lisboa - Centro? Poucos. Em Almada, os mais jovens preferem comprar casa em predios novos, como por exemplo Santa Marta do Pinhal que é baratinho comparativamente ao Pragal.

Não se deve misturar problemas conjunturais e globais para os jogar como arma de arremesso à Câmara. Não tem nada a ver com comunismo ou não-comunismo.


Se seguirmos por aí, mais depressa têm culpa os sucessivos governos incompetentes nos últimos 35 anos. Comunistas? Acho que não.

Bem haja